sexta-feira, 29 de março de 2013

Doença de Addison



Doença de origem hormonal que ocorre após a atrofia do córtex da glândula suprarrenal, levando à redução de alguns hormônios essenciais, o que provoca sensação de fadiga e debilidade geral, irritabilidade do estômago e alteração na cor da pele. Insuficiência da Adrenal ocorre na forma primária quando a cápsula é a primeira a ser afetada, com redução da produção do cortisol, aldosterona e estrogênio, mas a camada medular pode estar preservada e a produção de catecolaminas continua normalmente, sendo necessária a destruição de mais de 90% da glândula para o aparecimento de sintomas de insuficiência. A forma secundária resulta da perda da integridade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, com redução da síntese do hormônio liberador de corticotrofina (CRH), e/ou corticotrofina (ACTH).
É uma doença relativamente rara, acomete igualmente ambos os sexos e ocorre em qualquer faixa etária, em 1% da população mundial.
Nos casos mais avançados o diagnóstico é rápido, porém o reconhecimento da doença em sua fase inicial é muito difícil para o médico, podendo ser confundida com outras patologias.
As manifestações clínicas são: astenia, perda de peso, anorexia, fadiga, tonteiras, letargia, depressão, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, redução da libido, impotência e amenorreia.
Os pacientes podem notar que a pele e, em especial, as cicatrizes ficam escurecidas e no exame das gengivas há hiperpigmentação ao redor dos dentes. Este fato se deve ao aumento de produção de melatonina.
É necessário recorrer a exames laboratoriais, onde os níveis de cortisol apresentam variação diurna, sendo que os níveis séricos máximos ocorrem entre 4h e 8h.
Os níveis baixos de cortisol associados a níveis altos de ACTH sugerem insuficiência adrenal primária, enquanto que níveis de ACTH normais ou diminuídos associados a níveis baixos de cortisol sugerem insuficiência adrenal secundária.
O diagnóstico precoce e a instituição do tratamento adequado melhora o prognóstico da doença. 
O tratamento dessa doença é feito à base de terapia de substituição hormonal com corticoides e, desde que controlada a doença, o paciente pode levar vida normal.
Guilherme veio desde pequeno escurecendo até em lugares do corpo que não tomava sol, nunca iria imaginar que fosse um problema de saúde e também ele sempre passou em pediatra, e eles nunca notaram? ou não tinham conhecimento? Sei lá
Portadores de adrenoleucodistrofia também tem a doença de Addison.
O nome Adrenoleucodistrofia é porque além de ser uma leucodistrofia também afeta as glândulas adrenais.
Guilherme sempre teve o Acth bem alterado, desde a descoberta e ontem peguei o resultado do exame e deu 90, nossa fiquei tão feliz! Gui toma para reposição hormonal fludrocortisona e prednisolona.

2 comentários:

  1. Olá!

    Priscila conheci uma adolescente com ADDISSON, queria saber se você sabe informar se esta enfermidade tem direito ao benefício previdenciário (LOAS). Grata
    Cinara Maria

    ResponderExcluir
  2. EMAIL PARA CONTATO CINARAMARIASB@HOTMAIL.COM

    Espero resposta.
    Grata,
    Cinara Maria

    ResponderExcluir